Engenhos de cana resistem em Tabira mesmo com falta de apoio
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Tabira
Por Sandro Ferreira
A comunidade rural se chama “Cachoeirinha dos Paulo” e o
nome do engenho, de acordo com seu proprietário, o agricultor familiar
Francisco Leite de Lima se chama “Engenho Serrote do Pico”, nome dado em
homenagem à pequena serra que existe nas proximidades da propriedade.
O trabalho de moagem da cana de açúcar é feito em regime de
economia familiar, envolvendo “Seu” Chico, esposa, filhos, sobrinhos e alguns
poucos funcionários. O objetivo do trabalho, que é feito de forma totalmente
artesanal é transformar a matéria prima que é a cana de açúcar em rapadura e
mel de engenho, produtos que são muito apreciados por todo bom sertanejo.
O que realmente preocupa e deixa a todos nós impressionados
é a falta de apoio com que a família “toca” esse trabalho tão organizado e
feito com grande dedicação. Por lá, não aparece ninguém da prefeitura
municipal, do governo do estado, do governo federal, dos bancos e muito menos
de órgãos que deveriam estar apoiando tipos de empreendimentos como este a
exemplo do SEBRAE – Serviço de Apoio ao Empreendedorismo.
De um lado o ex-vice prefeito Joel Mariano, do outro o
proprietário do engenho, o senhor Francisco Leite de Lima.
Fica aqui a dica e a sugestão para que os secretários
municipais de agricultura, Beto Santos, e de juventude e meio ambiente, José
Carlos, apareçam na comunidade e discutam com a associação local uma forma de
parceria para impulsionar e valorizar ainda mais tão brilhante iniciativa que
valoriza de forma extraordinária a nossa cultura regional e sertaneja.
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