Laudo do IC diz que sargento não foi morto por arma de fogo
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Segundo a Polícia Científica de Pernambuco, a morte do sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, 44 anos, ocorrida no último dia 19, no Complexo do Curado, Zona Oeste da cidade, não foi causada por arma de fogo, como se especulava. O laudo da perícia tanatoscópica – exame do cadáver para identificar a causa da morte – aponta que Silveira faleceu em decorrência de “traumatismo raquimedular decorrente da ação de instrumento corto-contundente”. Significa que, para os peritos do Instituto de Criminalística, ele foi atingido por algum objeto como foice, facão, machado e derivados, na altura do pescoço. Mas, segundo Henrique do Vale, um dos gestores da área, apenas a investigação policial poderá dizer de que forma e em que momento o militar foi atingido.
Ainda de acordo com o relatório da Polícia Científica, o sargento apresentava (palavras textuais) “uma lesão na face, causada por instrumento pérfuro-contundente, diferente dos ferimentos produzidos por projétil de arma de fogo. Esta lesão não representou fator relevante para o óbito”. O texto termina afirmando, categoricamente, que “nenhum dos ferimentos apresentava evidências de ter sido produzido por projétil de arma de fogo”.
O delegado João Paulo Andrade, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou conhecer o relatório da Polícia Científica, mas disse não poder fornecer outras informações. Ele assegurou estar empenhado em descobrir a autoria do ferimento que vitimou Carlos Silveira.
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