QUADRINHO RESGATA A LITERATURA DE CORDEL

A maior tradição do povo nordestino é sua formosa Literatura de Cordel. É arte popular que se propagou por todo Brasil com a mesma excelência dos antepassados dessa cultura.

Jefferson Messias, poeta-cordelista e agitador cultural, resgata o ritmo e a rima do cordel com uma ideia multicor: o ‘Gibidel’.

A Literatura de Cordel é tradição atemporal. A infância cheia de cores, também.

A ideia foi colorir a tradição das estrofes do cordel e desenhá-las no formato de gibi para que uma literatura "chata" (para alguns) possa ser vista, literalmente, com outros olhos. Além do cordel-gibi, há outros produtos e os entretenimentos ligados a esse trabalho, tais como: a caneca, a camisa, os chaveiros, a cruzadinha sobre a história, desenho para colorir e o Paper Toy (criado pelo Marcel Melfi). O Paper Toy é um boneco de papel que é recortado e colado; pura diversão.

Enfim... o Gibidel nada mais é do que o resgate da cultura nordestina com o lúdico do gibi contemporâneo. Desse modo, quem gosta de gibi e de suas cores e, ao mesmo tempo, mantém o gosto do tradicionalismo literário, não terá do que reclamar.

“[...] Catolé e seu dono, Pedro da Silva Neto, se encaixam na tradição do anti-herói malandro. Típicos brasileiros, vão ganhando a vida com a sorte que Deus manda. E pra quem se chocar com a ‘profissão’ nada politicamente correta de galo de rinha, vale a máxima do mestre: ‘Não se faz literatura com bons sentimentos’.[...]” – Paulo D’Auria, no prefácio.

(Jefferson Messias - autor); Marcel Melfi (o ilustrador) e Gabriela Quesada (empresária)

E o poeta-mestre tabirense, Dedé Monteiro, complementa assim:

“Leitores, este cordel

Não incita a violência.

Ao contrário, quer mostrar,

Com total clarividência,

Que esportes rudes assim

Merecem, sim, penitência!

O autor, aqui, foi buscar

"Causos" de idade esquecida,

Onde animais indefesos

Suplicam, de alma ferida,

Que essa crueldade seja

Banida pra toda vida!”

O Gibidel possui 36 estrofes e cada uma delas virou uma página em quadrinho, que foram maravilhosamente desenhadas e coloridas pelo ilustrador Marcel Melfi, sócio-empresário do estúdio Toonicado, em São Paulo.

A loja do jovem poeta é em sua mochila e ele a leva sempre consigo onde quer que vá.

Para quem não o vir em suas andanças, poderá encontrar o Gibidel na loja “Tend Tudo” ou na “Banca da Dil” – ambas na Praça Gonçalo Gomes.

Facebook: O Galo de Rinha (página) ou Jefferson Messias (perfil pessoal)

Telefone: (87) 96368780  E-mail: ogaloderinha@gmail.com